terça-feira, 25 de outubro de 2011

INCOMPARAVELMENTE SANTO

Na única ocasião em que os serafins aparecem nas Escrituras, eles repetem continuamente a mesma frase: "Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos". Deus não é santo. Ele não é santo, santo. Ele é SANTO, SANTO, SANTO.

Que outro atributo recebe tal reforço? Nenhum versículo descreve Deus como "sábio, sábio, sábio" ou "forte, forte, forte", apenas como "santo, santo, santo". A santidade de Deus exige uma atenção especial. O adjetivo qualifica seu nome mais do que quaisquer outros combinados.

Santidade, então, fala sobre a total singularidade de Deus. Tudo sobre Deus é diferente do mundo que Ele criou.

Aquilo que você é para uma gaivota de papel, Deus é para você. Pegue uma folha de papel e faça uma gaivota. Compare-se à sua criação. Desafie-a para ver quem soletra melhor as palavras. Quem vai ganhar? Desafie-a para disputar uma corrida com você ao redor do quarteirão. Quem é mais rápido?

E é assim que deveria acontecer. A gaivota não tem ondas cerebrais, não tem pulso. Ela existe apenas porque você a criou e voa apenas quando alguém a lança. Multiplique os contrastes entre você e a gaivota de papel ao infinito, e você vai começar a captar um vislumbre da disparidade entre Deus e nós.

Trecho do texto extraído do livro ISTO NÃO É PARA MIM, de Max Lucado

sábado, 15 de outubro de 2011

PRECIOSO TEMPO

O grande desafio nos nossos dias é REMIR O TEMPO, é nos conduzirmos com aproveitamento máximo, gerando atos que redundem em glória para Deus e satisfação diária para nossas almas.

Temos que nos disciplinar para não esbanjarmos o tempo com conversas fúteis, leituras que não edificam. Há coisas que chamaríamos de legítimas, mas precisamos decidir se são prioritárias para o Reino de Deus.

Tenho aprendido com a vida que nem tudo que é urgente é prioridade. É triste olhar para trás e termos que admitir que mutas vezes fizemos coisas que não devíamos ter feito e a sensação é de verdadeira frustração.

Remir o tempo também reflete EQUILÍBRIO. O estar com a família, ter um momento de lazer, estar no trabalho, estar com parentes, estar com amigos... tudo isso, a princípio, é sadio.

Ao invés de GASTAR, devemos INVESTIR, com sabedoria, o tempo que Deus nos coloca ao dispor.

É hora de parar, refletir e avaliar as prioridades e percebermos se estamos usando erradamente nosso tempo.


FONTE: Livro "40 dias ORANDO com a FAMÍLIA, de Marcos S. Calixto

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

OVELHAS AMEAÇADAS


 
Os perigos são muitos, inclusive dentro do aprisco.

O rebanho do Senhor nem sempre se encontra nos pastos verdejantes ou nas águas tranquilas (Sl.23.2). O vale da sombra da morte também faz parte do caminho (Sl.23.4). Para as ovelhas, frágeis como são, o ambiente é quase sempre desafiador. Até no meio do rebanho podem ocorrer situações de risco e conflito.

As ovelhas mais gordas representam incômodo para as magras e fracas (Ez.34.20). O bode incomoda muito com sua hostilidade. Além disso, existe o assédio faminto de lobos, ursos e leões. Como se tudo isso não bastasse, as ovelhas são prejudicadas também pelos mercenários, os falsos pastores (João 10.12).

Podemos comparar as ovelhas gordas citadas por Ezequiel àqueles irmãos que só pensam em si. Querem todos os benefícios e oportunidades, não se importando com os crentes mais fracos, carentes ou novos na fé.

"Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos" (Rm.15.1).

BODES, OS FALSOS IRMÃOS

"Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos bodes" (Mt.25.31-32).

Bodes e ovelhas encontram-se juntos muitas vezes, mas não pertencem à mesma família. Dependendo da ocasião, frequentam os mesmos lugares, principalmente os pastos e apriscos. Chegam a fazer parte dos mesmos rebanhos e parecem seguir o mesmo pastor.

Existem entre eles muitas semelhanças: o porte, a pele, alguns hábitos, inclusive alimentares. Tal similaridade pode sugerir a existência de parentesco, o que não é verdade.

Apesar das semelhanças, ovelhas e bodes são espécies distintas, têm naturezas diferentes, e simbolizam dois tipos de pessoas (Mt.25.32).
Ovelhas, carneiros e cordeiros são uma espécie. Cabras, bodes e cabritos são outra. O verdadeiro cristão (ovelha) tem a natureza de Cristo (cordeiro).

O comportamento de bodes e ovelhas é semelhante em condições tranquilas, mas na hora da dificuldade as diferenças aparecem. As reações são muito diferentes. No meio da provação é que o caráter de cada um se manifesta de modo mais evidente.

A ovelha é dócil, submissa, sociável, e produz lã. O bode é rebelde, independente, agressivo, fedorento e dá chifradas. Não é por acaso que, em muitos contextos, o bode simboliza Satanás.

A profecia de Daniel a respeito do Império Grego nos ensina sobre a natureza do bode: um animal furioso, que ataca o carneiro, lança-o por terra e pisa sobre ele (Dn.8.5-8).

O texto de Mateus 25.32-46 nos ensina que uma das características do bode é a falta de amor. Ele não toma iniciativas a favor do seu próximo.

Não é responsabilidade da ovelha retirar o bode do meio do rebanho, mas ela pode identificá-lo para se proteger. Nem todos os que estão dentro da igreja são filhos de Deus. Como Jesus disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus" (Mt.7.21). O apóstolo Paulo também identificou esse tipo de pessoa e alertou a igreja a este respeito (IICo.11.26; Gal.2.4).

Tal advertência é especialmente útil para os servos e servas de Deus que buscam um relacionamento. Devem tomar cuidado com aqueles que, dizendo-se irmãos, querem induzi-los ao pecado.

"Mas agora vos escrevo que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem sequer comais" (ICo.5.11).

Jesus disse que bodes e ovelhas serão separados no dia do juízo (Mt.25.32). Ovelhas entrarão no repouso, mas os bodes irão para o tormento eterno.

MERCENÁRIOS, OS FALSOS PASTORES

Além dos bodes, lobos, ursos e leões, o mercenário ou falso pastor é grave ameaça contra a ovelha. Como ela poderá se defender dele? Este costuma ser o seu maior risco, pois nele deposita sua confiança e amor.

Quantas vezes já foi dito que o Diabo veio matar, roubar e destruir? A afirmação é derivada do texto de João 10.10. Entretanto, o versículo diz que o "ladrão" faz essas coisas. Tudo bem que se aplique, por princípio, ao Diabo, mas Jesus estava se referindo aos líderes ladrões, conforme se compreende pelos versos 1 e 8.

Ele estava falando aos fariseus, citados um pouco antes, em João 9.40. E hoje, quantos líderes ladrões existem? Muitos. E estão matando, roubando e destruindo as ovelhas de Cristo. Muitos são aqueles que usam a bíblia e pregam o evangelho, mas com o único propósito de se enriquecerem com o nome de Jesus.

Um líder mau e negligente expõe o rebanho a todos os perigos mencionados. Ele mesmo pode ser o maior de todos os predadores. Isto ocorre quando o seu interesse é apenas pessoal, buscando explorar a ovelha de todas as formas possíveis. Não satisfeito com o leite e a lã, chega a matá-la para devorar sua carne (Ez.34 e Jr.23). É o caso daqueles que exigem todo sacrifício da ovelha e nem querem saber se ela terá, no dia seguinte, uma casa para morar.

Proteja-se dos maus obreiros e reconheça os verdadeiros pastores, fiéis, dedicados, que colocam o bem-estar das ovelhas acima dos seus interesses pessoais, que estão prontos para servir às ovelhas e não explorá-las.

Pr. Anísio Renato de Andrade 
Fonte: www.anisiorenato.com
Twitter @anisiorenato